Poder da música ao longo do tempo
Uma arte que marca a história da humanidade
Por: MAjô GONÇALVES, LOBINHO
ILUSTRAÇÕES: IA
Sempre presente desde os primórdios da humanidade, a música é uma arte que surgiu a partir do momento que objetos e sons da natureza produziam algum tipo de sonoridade, promovendo experimentações musicais que puderam ser vivenciadas pelas pessoas da pré-história, além da possibilidade de fazer barulhos com as partes do corpo, como bater palmas ou os pés, por exemplo.
Aliado a isso, instrumentos musicais eram desenvolvidos de forma rústica, conforme as características de cada época vivida. Inclusive, há registros de uma flauta feita de ossos de cerca de 60.000 anos a.C. Ademais, estudos apontam que na África as tribos já realizavam algum tipo de atividade musical há mais de 50.000 anos.
Assim, a música vem fazendo parte da formação e desenvolvimento da humanidade e sociedade como um todo. Foi ganhando significados, como na Antiguidade, começou a ter sentido religioso, sempre relacionada com a existência dos deuses. Os sumérios, por exemplo, faziam o uso de liras e harpas nas suas liturgias. Enquanto isso, na China e na Índia, a música era fortemente relacionada com a espiritualidade.
Já na Grécia e Roma, a música ampliou a área de atuação e no sentido de significados, alcançando outros campos, como na matemática, por exemplo, na adoção de notas musicais e demais características envolvidas. Passaram também a utilizar instrumentos hidráulicos e a realizar festivais musicais.
Durante a Idade Média, a Igreja Católica esteve bastante presente na sociedade europeia e ditava a conduta moral, social, política e artística.
Naquela época, a música teve uma presença marcante nos cultos católicos. O Papa Gregório I – século VI – classificou e compilou as regras para o canto que deveria ser entoado nas cerimônias da Igreja e intitulou-o como canto gregoriano.
A partir do século XVII, o movimento barroco promove mudanças marcantes no cenário musical. Foi um período bastante fértil e importante para a música ocidental e apresentava novos contornos tonais, com a utilização do modo jônico (modo “maior”) e modo eólio (modo “menor”).
O surgimento das óperas e das orquestras de câmaras também acontece nessa fase, assim como o virtuosismo dos músicos ao tocar os instrumentos. Os maiores representantes da música barroca foram Antônio Vivaldi, Johann Sebastian Bach, Domenico Scarlatti, entre outros.
No século XIX, o movimento cultural que surgiu na Europa foi o Romantismo. A música predominante tinha como qualidades a liberdade e a fluidez, e primava também pela intensidade e vigor emocional.
Esse período musical é inaugurado pelo compositor alemão Beethoven – com a Sinfonia nº3 – e passa por nomes como Chopin, Schumann e sua esposa Clara Schumann, Wagner, Verdi, Tchaikovsky, R. Strauss, entre outros.
No século XX, a música ganha nova roupagem e uma grande transformação ocorre com o surgimento do rádio.
Novas tecnologias e suportes para a gravação e divulgação musical ajudam a popularizar essa linguagem artística e projetar cantores e compositores, já que eles não dependiam somente dos concertos musicais.
Com uma cartela de opções mais variadas, o público começa a ter contato com outros tipos de música. Alguns artistas também passam a incorporar novos elementos em suas produções, como instrumentos até então pouco explorados e objetos sonoros.
Um exemplo é o multi-instrumentista brasileiro Hermeto Pascoal, que tira sons tanto de flautas e pianos como de objetos do cotidiano como chaleiras, pentes, copos d’água e brocas de dentistas.
Falando em dentista, a música também pode estar na clínica odontológica para dar leveza aos ambientes, assim como relaxar e oferecer uma forma de distração aos pacientes em momentos de tratamento, além de acolhimento e conforto.
A ICOM TV que produz conteúdo exclusivo e personalizado para clínicas odontológicas, além de possibilitar a divulgação de campanhas promocionais e entretenimento também tem programação de músicas de acordo com a preferência dos clientes. É possível criar uma playlist personalizada para cada paciente e garantir uma boa experiência que gera encantamento e ajuda na fidelização da carteira de clientes. ▲
Quem lembra das fitas cassete? Aquele som que às vezes emperrava e a gente rebobinava usando… uma caneca! Sim, a boa e velha técnica manual que parecia mágica. Depois vieram os CDs, com suas capas coloridas, e os vinis, com aquele charme de girar lentamente enquanto o som preenche o ambiente. E aí, a revolução digital: iPods, playlists e streaming — tudo na ponta dos dedos, sem precisar rebobinar nada. Mas, convenhamos, nada bate aquela sensação de colocar a agulha no vinil ou ver a fita girar na máquina, esperando a música começar. Nostalgia pura!
Lançado em 1948 pela Columbia, a grande revolução
do som reproduzido em qualquer lar com “toca-discos”
Fita cassete – 1963 / anos 1980
Criada pela Philips, popular com os “Walkmans” e
também gravando o som das rádios e discos de vinil.
CD (Compact Disc) – 1982 / a partir de 1985
O primeiro CD lançado foi “The Visitors”, do ABBA. Praticidade e o fim dos charmosos “chiados” do vinil.
MP3 – 1993 / final dos anos 90
Arquivos compactos que impulsionaram o Napster,
na era dos downloads e os ipods e mp3 players.
Streaming – 2006 / dias atuais
Spotify se espalha pelo mundo em 2011, mudando tudo com acesso instantâneo a um gigante acervo musical.
E o futuro? – Em construção
IA criando músicas e emulando artistas consagrados, experiências imersivas, realidade aumentada? A ver!
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