Mulheres superpoderosas
O que Jojo Rodrigues, Day Peixoto e Ka Bronholo pensam e como fazem para assumir vários papéis ao mesmo tempo: mães, esposas, gestoras e palestrantes
Por: Majô Gonçalves
Foto: Rafael Marton | ARQUIVO PESSOAL
Dia Internacional da Mulher foi oficializado em 1975, quando a ONU – Organização das Nações Unidas, começou a comemorar a data, e se tornou uma ocasião para celebrar os avanços das mulheres na sociedade, na política e na economia. A primeira semente para comemoração do dia aconteceu em 1908, quando 15 mil mulheres marcharam pela cidade de Nova York exigindo a redução na jornada, salários melhores e direito a voto. A ideia de tornar a data foi da ativista Clara Zetkin, em 1910, durante uma Conferência Internacional em Copenhague. A data foi comemorada pela primeira vez em 1911, na Áustria, Dinamarca, Alemanha e Suíça. A data 08 de março foi formalizada após uma greve em meio à guerra em 1917, quando mulheres russas exigiam “pão e paz” e quatro dias depois o czar foi forçado a abdicar e o governo concedeu às mulheres o direito ao voto. Para abrilhantar o Dia Internacional das Mulheres, conversamos com um trio de mulheres incríveis e inspiradoras e que engajam outras mulheres: Jojo Rodrigues, Day Peixoto e Ka Bronholo, que são mães, filhas, esposas, gestoras, palestrantes e treinadoras. As superpoderosas são sócias da Pro7, única empresa no Brasil que trabalha com seleção, recrutamento para clínicas odontológicas e responsáveis pelo Líder 7 que realiza treinamento online e presencial sobre liderança que transforma vidas de milhares de mulheres. Em entrevista para a revista Vértice, elas falam da importância do espaço feminino no trabalho e o que falta para chegar a um patamar mais equilibrado em comparação com os homens.
Day Peixoto:
O Dia Internacional das Mulheres não é apenas uma data comemorativa, é um lembrete da nossa luta. É um dia para celebrarmos nossas conquistas, mas também para lembrarmos que ainda temos desafios pela frente. Para mim, representa força, resiliência e mudança. Representa cada mulher que abriu caminho para que estivéssemos aqui hoje e cada uma que está construindo um futuro, onde ser mulher não seja um obstáculo, mas uma potência.
Jojo Rodrigues:
É muito importante a celebração do Dia Internacional da Mulher para lembrarmos de tudo que já conquistamos e tudo que temos para conquistar. É um momento de reflexão de tudo que a mulher representa no mundo. Particularmente, eu reflito tudo que eu posso melhorar como mulher, como eu me enxergo como mulher, qual é o meu papel enquanto mulher, como eu posso inspirar outras mulheres e o meu papel como matriarca da minha família, como eu vejo as mulheres da minha família, exemplo: minha mãe e irmãs. Eu vejo o Dia da Mulher com leveza, mesmo sabendo das reivindicações que existem por trás da data, entendo que temos muito para celebrar, exaltar e enaltecer as mulheres nessa data. Sou muito feliz por ser mulher e comemoro a data.
Ka Bronholo:
O Dia Internacional das Mulheres é muito mais do que uma simples data no calendário. Representa conquistas, lutas e a força feminina. É um dia para lembrar o quanto já avançamos, mas também para refletir sobre tudo o que ainda precisa ser transformado para que as mulheres tenham cada vez mais voz, espaço e reconhecimento. E quando penso na essência da mulher, vejo que ela é como uma magnólia de aço: suave e linda por fora, mas com uma força gigantesca por dentro. Uma força que não apenas a sustenta, mas que a impulsiona a atingir o extraordinário. E, claro, essa força vem de Deus! Foi Ele quem nos fez capazes de amar, acolher, transformar e liderar. Deu-nos resiliência para enfrentar desafios, sabedoria para equilibrar tantas responsabilidades e coragem para seguir em frente, independentemente das circunstâncias. Por isso, mais do que celebrar, o Dia Internacional das Mulheres é um convite para cada mulher reconhecer o seu valor, a sua força e o seu propósito, e nunca deixar que ninguém limite o tamanho dos seus sonhos. Sem dúvida, que cada mulher carrega em si o poder de transformar desafios em conquistas. Sendo assim, o Dia Internacional da Mulher é uma data especial para reconhecer e homenagear a força, resiliência e as conquistas femininas em todas as esferas da sociedade ao longo de mais de 100 anos.
Jojo Rodrigues:
As mulheres estão em ascensão e vem performando em todas as frentes, como política, esportes, mercado de trabalho. A mulher tem cada dia mais voz e acredito que continuaremos em ascensão, daqui a cinco anos estaremos em uma situação promissora que não conseguimos nem imaginar hoje em dia. Somos tão mais completas que homens em tantos aspectos que é muito injusta a diferença salarial.
Day Peixoto: As mulheres conquistaram muito espaço no mercado de trabalho, mas ainda há desafios a serem superados. A igualdade de oportunidades ainda não é uma realidade em todas as áreas, e muitas de nós ainda enfrentam dúvidas sobre nossa competência, jornadas duplas e falta de reconhecimento. Ainda vemos a discrepância salarial e a dificuldade de acesso a cargos de liderança, mas a boa notícia é que isso está mudando. Cada vez mais mulheres estão ocupando espaços de destaque e mostrando que competência e liderança não têm gênero.
Ka Bronholo:
Vejo que avançamos muito. As mulheres têm conquistado cada vez mais espaço e assumido cargos de liderança e grande influência. No entanto, ainda percebo – até mesmo bem próximo de mim – uma cultura machista que limita o crescimento feminino. Muitas empresas ainda não oferecem a abertura necessária para que as mulheres evoluam e alcancem posições mais altas. Infelizmente, ainda há homens que não enxergam o potencial feminino da forma que deveriam e, por acreditarem que não damos conta de tudo, acabam não proporcionando as oportunidades que merecemos. Com isso, grandes talentos são desperdiçados e empresas deixam de contar com mulheres extraordinárias que poderiam agregar imensamente. A verdade é que as mulheres têm tanta capacidade e expertise quanto os homens e, muitas vezes, conseguem trazer uma visão diferenciada e inovadora para os negócios. O caminho já começou a mudar, mas ainda há muito a ser feito para que as oportunidades sejam realmente iguais, sem preconceitos ou limitações impostas por estereótipos.
Jojo Rodrigues:
O Líder 7 é um treinamento totalmente presencial feito para líderes homens e mulheres, temos um grande público feminino por sermos palestrantes, sócias e mulheres, uma empresa com espírito feminino faz toda a diferença. Inspiramos outras que buscam o Líder 7 e até mesmo a Pro 7 através da nossa imagem. Eu me sinto muito orgulhosa de ver a gente inspirando outras mulheres em um tema que é tão importante para qualquer empresária que é a liderança e gestão de pessoas. Ressalto, ninguém faz nada sozinho, é necessário ter uma equipe qualificada para atingir o resultado esperado. Ao ver as mulheres no nosso curso, dá muito orgulho de inspirá-las e ser exemplo.
Day Peixoto:
É transformador! Quando criamos a Líder 7, o objetivo era claro: ajudar líderes a desenvolverem confiança, estratégia e um time de alta performance. E quando vejo mulheres se descobrindo como líderes e ganhando voz dentro das empresas, percebo o impacto real desse trabalho. Para mim, capacitar mulheres não é apenas ensinar habilidades técnicas, mas também fortalecer a mentalidade e oferecer ferramentas para assumirem a posição que merecem.
Ka Bronholo:
O Líder 7, o nosso treinamento vivencial de liderança, é um curso totalmente inovador, onde tudo é aprendido na prática. Acredito que as pessoas se transformam no amor ou na dor e que os adultos aprendem sentindo. Foi com esse pensamento que desenvolvemos o Líder 7: um treinamento sem slides, onde tudo acontece por meio de dinâmicas que fazem cada participante sentir na pele o que é liderar e ser liderado. E, é por isso que sou completamente apaixonada por esse trabalho! Porque vemos pessoas saindo transformadas. Muitas mulheres encerram o treinamento mais empoderadas, confiantes e motivadas a fazer acontecer, não apenas dentro das empresas, mas também em suas vidas pessoais. Afinal, a verdadeira transformação não acontece em uma única área, acaba refletindo em tudo! Recentemente, recebi uma mensagem de uma participante que disse: “Eu me tornei não só uma líder melhor, mas uma pessoa melhor.” E, é exatamente isso que me move! Saber que estamos deixando uma marca de transformação e impacto positivo na vida de tantas pessoas, especialmente das mulheres. É algo indescritível!
Jojo Rodrigues:
Para mim, é marcante inspirar outras pessoas, não consigo me acostumar com a ideia de várias pessoas falando para mim que eu sou inspiração para vida delas, isso me leva a tentar sempre melhorar a cada dia. No Líder Set, ao empoderar as mulheres para realizarem a liderança, essa é a minha maior realização. O Líder 7 online é excelente, mas a realização do presencial é um sonho, tem muita troca, tem prática, tem o olho no olho, é muito carinhoso o nosso tratamento com as pessoas. Para mim essa troca não tem preço.
Day Peixoto:
Aprendi que as mulheres são naturalmente líderes, mas, muitas vezes, duvidam disso. O medo de não serem boas o suficiente, o receio de errar ou a pressão social fazem muitas desistirem antes mesmo de tentar. Também aprendi que ninguém chega lá sozinha. Por isso, criar redes de apoio é essencial. E o mais importante: a mudança não acontece apenas dentro das empresas, mas na nossa própria mentalidade. Quando uma mulher entende seu potencial, ela não aceita mais ser diminuída.
Ka Bronholo:
Cada edição do Líder 7 me deixa com um sentimento de gratidão gigantesco. Acredito que a vida é um constante aprendizado, e as pessoas que têm a humildade de enxergar isso são as que mais evoluem.
Um dos grandes aprendizados que levo é que todas as pessoas têm um potencial imenso, mas, muitas vezes, esse potencial não é reconhecido, valorizado ou explorado. No Líder 7, trabalhamos exatamente isso: despertar e potencializar talentos que já existem, mas que, por diversas razões, ainda não foram colocados em prática.
Outro aprendizado valioso é que ninguém cresce sozinho. Precisamos de pessoas ao nosso redor para evoluir, e a forma como nos relacionamos, lideramos e trabalhamos em equipe faz toda a diferença. No Líder 7, mostramos como construir essas conexões da maneira certa, começando pela autoliderança e expandindo para a liderança de times.
Mas, além de ensinar, eu também aprendo muito. No último Líder 7, no Rio de Janeiro, tive a honra de conhecer a dona Walmira, uma mulher de 70 anos, cheia de energia e com uma disposição incrível para aprender. Sem ego, sem máscaras, com o coração e a mente totalmente abertos para o novo. Foi inspirador! Ela, com certeza, aprendeu muito, mas eu também saí transformada.
E esse, para mim, é o verdadeiro sentido da vida: aprender e ensinar, crescer e ajudar outros a crescerem.
O mais marcante é perceber que todas as mulheres têm um potencial gigantesco. São mulheres que, assim como eu, estão em busca de crescimento e da realização de seus sonhos. Muitas vezes, elas ainda não enxergaram a grandeza que possuem ou não sabem como explorar todo esse potencial. ▲
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