Março azul marinho: prevenção do câncer colorretal
Embora não seja tão notória quanto a campanha do Outubro Rosa e a do Novembro Azul, a campanha do Março Azul Marinho vem conscientizar sobre o câncer de intestino, também chamado de colorretal e cólon, que é o segundo mais comum, ficando atrás somente dos cânceres de mama e de próstata
Por: MAJÔ GONçALVES | lobinho
FOTOS: RAFAEL MARTON
Aumentar o diagnóstico precoce de câncer de intestino, garantir mais qualidade de vida aos pacientes e ampliar a margem de cura. Esses são os principais objetivos da campanha Março Azul, edição 2025, promovida pela Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva (SOBED) e pela Sociedade Brasileira de Coloproctologia (SBCP). A proposta da organização da campanha é reforçar a recomendação de exames para a detecção precoce do câncer de intestino a partir dos 45 anos, idade já adotada por sociedades internacionais, como a American Cancer Society. No Brasil, o rastreio é direcionado para as pessoas na faixa etária dos 50 anos.
O caso da cantora Preta Gil chamou a atenção para essa questão e como a doença tem avançado em pessoas mais jovens, caso do colaborador do Grupo ICOM e coordenador da Revista Vértice, Fernando Lobão, 46, que recebeu o diagnóstico em outubro de 2024. “Eu não tinha consciência dos sintomas ou sinais, por isso considerei ser importante me abrir e alertar as pessoas quanto a isso”, revela.
O câncer de intestino, também chamado de colorretal e cólon, é o segundo mais comum, ficando atrás somente dos cânceres de mama e de próstata – excluindo o câncer de pele não melanoma. Dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca) estimam cerca de 45 mil novos casos para este ano.
“Ainda que o câncer de intestino seja uma das doenças mais frequentes e fatais no país, 65% dos casos são diagnosticados em fase avançada. Quando identificado em estágio inicial, o câncer de intestino tem até 90% de chance de cura”, afirma Marcelo Averbach, um dos coordenadores da campanha nacional.
O câncer de intestino pode ser diagnosticado e prevenido por meio de exames, como o teste de sangue oculto nas fezes e a colonoscopia. “Na literatura médica, há cada vez mais evidências do aumento significativo de novos casos de câncer do intestino entre pacientes com menos de 50 anos, e a mortalidade nessa faixa etária também tem aumentado. Assim, diversas sociedades no mundo passaram a recomendar os exames diagnósticos mais cedo, aos 45 anos, o que passamos a adotar e a fazer o alerta”, ressalta o presidente da SBCP, Sérgio Eduardo Alonso Araújo.
O câncer de intestino pode ser influenciado por diversos fatores de risco como histórico familiar, sobrepeso, alimentação inadequada e tabagismo, bem como o consumo excessivo de bebidas alcoólicas. Adotar um estilo de vida mais saudável pode reduzir significativamente as chances de desenvolvimento da doença, o que inclui uma dieta rica em frutas, verduras e cereais integrais, além da prática regular de atividades físicas. Os cuidados com a saúde, no entanto, não dispensam a realização dos exames preventivos.
Diversas personalidades e celebridades emprestaram sua imagem e voz para o esforço de conscientização na luta contra o câncer de intestino. Os depoimentos também somaram às milhares de reportagens e entrevistas com médicos especialistas, que mostraram aos brasileiros a importância da prevenção e dos cuidados regulares.
Atualmente, os principais métodos diagnósticos e de rastreamento do câncer de intestino são oferecidos de forma gratuita e sistematizada pelo SUS. “Quando diagnosticado em estágios iniciais, as chances de cura são de 90%. Por apresentar poucos sinais em estágios iniciais, o câncer de intestino deve ser rastreado periodicamente em homens e mulheres, especialmente a partir dos 50 anos de idade. Essa investigação acontece, basicamente, por meio da realização da pesquisa de sangue oculto nas fezes e da colonoscopia”, explica Sérgio Pessoa, presidente da FBG.
“O exame de sangue nas fezes é simples, não invasivo e pode ser realizado pelo próprio paciente em casa com um kit laboratorial específico. Ter o resultado positivo não indica necessariamente a presença de câncer, mas sugere a necessidade de exames adicionais, como a colonoscopia, para um diagnóstico mais preciso”, complementa o presidente da SBCP, Helio Moreira. Ao analisar o panorama desse tipo de exame no SUS, as entidades revelam variações significativas entre as regiões e ao longo dos anos, com alguns extremos que merecem destaque.
Como formas de prevenir o surgimento de novos casos, as entidades médicas ressaltam a pertinência de campanhas que orientem os brasileiros sobre o combate ao tabagismo, alcoolismo, sedentarismo, consumo excessivo de carnes vermelhas e dieta pobre em fibras, entre outros. Todos esses fatores são considerados de risco para o desenvolvimento desse tipo de câncer, sendo que sua eliminação do cotidiano dos indivíduos constitui medidas de primeiro nível para a proteção
O tratamento do câncer colorretal varia de acordo com o estágio da doença e pode incluir cirurgia, quimioterapia e radioterapia. Quando diagnosticado precocemente, as chances de cura são altas, reforçando a importância da detecção antecipada. ▲
Prevenção e diagnóstico
O câncer de intestino pode ser diagnosticado e prevenido por meio de exames, como o teste de sangue oculto nas fezes e a colonoscopia. “Na literatura médica, há cada vez mais evidências do aumento significativo de novos casos de câncer do intestino entre pacientes com menos de 50 anos, e a mortalidade nessa faixa etária também tem aumentado. Assim, diversas sociedades no mundo passaram a recomendar os exames diagnósticos mais cedo, aos 45 anos, o que passamos a adotar e a fazer o alerta”, ressalta o presidente da SBCP, Sérgio Eduardo Alonso Araújo.
O câncer de intestino pode ser influenciado por diversos fatores de risco como histórico familiar, sobrepeso, alimentação inadequada e tabagismo, bem como o consumo excessivo de bebidas alcoólicas. Adotar um estilo de vida mais saudável pode reduzir significativamente as chances de desenvolvimento da doença, o que inclui uma dieta rica em frutas, verduras e cereais integrais, além da prática regular de atividades físicas. Os cuidados com a saúde, no entanto, não dispensam a realização dos exames preventivos.
Diversas personalidades e celebridades emprestaram sua imagem e voz para o esforço de conscientização na luta contra o câncer de intestino. Os depoimentos também somaram às milhares de reportagens e entrevistas com médicos especialistas, que mostraram aos brasileiros a importância da prevenção e dos cuidados regulares.
Atualmente, os principais métodos diagnósticos e de rastreamento do câncer de intestino são oferecidos de forma gratuita e sistematizada pelo SUS. “Quando diagnosticado em estágios iniciais, as chances de cura são de 90%. Por apresentar poucos sinais em estágios iniciais, o câncer de intestino deve ser rastreado periodicamente em homens e mulheres, especialmente a partir dos 50 anos de idade. Essa investigação acontece, basicamente, por meio da realização da pesquisa de sangue oculto nas fezes e da colonoscopia”, explica Sérgio Pessoa, presidente da FBG.
“O exame de sangue nas fezes é simples, não invasivo e pode ser realizado pelo próprio paciente em casa com um kit laboratorial específico. Ter o resultado positivo não indica necessariamente a presença de câncer, mas sugere a necessidade de exames adicionais, como a colonoscopia, para um diagnóstico mais preciso”, complementa o presidente da SBCP, Helio Moreira. Ao analisar o panorama desse tipo de exame no SUS, as entidades revelam variações significativas entre as regiões e ao longo dos anos, com alguns extremos que merecem destaque.
Como formas de prevenir o surgimento de novos casos, as entidades médicas ressaltam a pertinência de campanhas que orientem os brasileiros sobre o combate ao tabagismo, alcoolismo, sedentarismo, consumo excessivo de carnes vermelhas e dieta pobre em fibras, entre outros. Todos esses fatores são considerados de risco para o desenvolvimento desse tipo de câncer, sendo que sua eliminação do cotidiano dos indivíduos constitui medidas de primeiro nível para a proteção
O tratamento do câncer colorretal varia de acordo com o estágio da doença e pode incluir cirurgia, quimioterapia e radioterapia. Quando diagnosticado precocemente, as chances de cura são altas, reforçando a importância da detecção antecipada. ▲
O câncer colorretal é uma doença silenciosa, que muitas vezes não apresenta sintomas em seus estágios iniciais. Por isso, é bom observar esses itens:
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